quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Cultura brasileira - Vargas

Sábado, 1ºde maio de 1943. O público que lotava o estádio do Vasco da Gama, o São Januário, no bairro de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, não ouviria apenas um discurso do presidente Getúlio Vargas em homenagem ao Dia do Trabalho, seguido de uma partida de futebol. As pessoas ali presentes testemunhariam o nascimento de um conjunto de leis que atravessaria décadas, regulando as relações de trabalho e norteando a relação entre capital e trabalho no Brasil.

Getulio Vargas - Economia

Primeiramente em seu segundo mandato o governo Vargas, procurou estabilizar a economia detendo a inflação e equilibrando as finanças. Permitiu o aumento das importações como tentativa de diminuir as taxas inflacionárias.
A adoção da receita liberal, que previa a diminuição da interferência do Estado na economia, o corte de gastos públicos e a maior participação do capital estrangeiro no mercado nacional, foi, no entanto, passageira.
Além da inflação, o país esteve às voltas com um gigantesco déficit de US$286 milhões de em sua balança de pagamentos. Em resumo, o Brasil precisava encontrar meios de atrair capitais estrangeiros e conter a fuga de divisas. Em Janeiro de 1952, o governo baixou um decreto que limitava em 10% a remessa de lucros que empresas estrangeiras obtinham no país.
Com o envolvimento na Guerra da Coréia e na Guerra Fria, o Governo norte-americano, alegando necessidade de contenção de gastos, cortava uma serie de financiamentos que deveriam ser realizados no Brasil.
A partir desse momento, ocorreu uma virada nacionalista no país. A política econômica visava claramente a defesa das riquezas nacionais e investimentos em setores estratégicos, principalmente energia e siderurgia.


Fonte: A escrita do Brasil

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Política do Brasil com Vargas

Getúlio teve um governo tumultuado devido a medidas administrativas que tomou e devido às acusações de corrupção que atingiram seu governo.
Foram polêmicos os seguintes atos do segundo governo Getúlio:
- Controle econômico e intervenção federal de produtos necessários ao consumo do povo.
- Crimes contra a economia popular.
- Liberdade de imprensa.
- Monopólio do Estado sobre a exploração e produção de petróleo.
- Diminuiu a entrada de capital estrangeiro no país.
- Criou o seguro agrário.
- Intrigas partidárias:
Além de todas essas polêmicas ocorreu também em seu governo intrigas partidárias como a da madrugada de cinco de agosto de 1954, quando um atentado a tiros de revólver, em frente ao edifício onde residia Carlos Lacerda, em Copacabana, no Rio de Janeiro, mata o major Rubens Florentino Vaz, da Força Aérea Brasileira (FAB), e fere, no pé, Carlos Lacerda, jornalista e ex-deputado federal da UDN, que fazia forte oposição a Getúlio. O atentado foi atribuído a Alcino João Nascimento e o auxiliar Climério Euribes de Almeida, membros da guarda pessoal de Getúlio. A partir de então a UDN acusava que Vargas tinha mandado seus guardas para matar Carlos Lacerda.